quinta-feira, 24 de setembro de 2009

SEXO sem moralismos. Abaixo a Hipocrisia!

Por Kaliu Andrade


Desta vez não vou me permitir ser literário, pelo contrário vou falar nua e cruamente, muito embora sinto não conseguir com tanta facilidade. Porém, o assunto é SEXO. Ou melhor, como tratá-lo na mídia.


Fiquei indignado com tamanha CARA DE PAU dos brasileiros em direcionarem milhares de e-mails exigindo que tirassem o comercial da vovó descolada das havainas do ar. Tudo por quê a sexagenária resolveu dizer a neta que não estava falando de casamento e sim de SEXO.

Isso chocou tanto assim os milhões de brasileiros que possuem dois neurônios e não conseguiram captar a real mensagem do comercial? Please, TECLA SAP para esses anormais. A ironia da vovó foi percebida por poucos eu acredito, os que entenderam o comercial.

Agora paciência, faça-me o favor a televisão e o próprio lar brasileiro já adotou novos valores a muito tempo para se escandalizarem com um comercial tão inocente. Perdoem-me os MORALISTAS. Mais desejo mesmo é um mundo sem rótulos e com pessoas de atitude, conscientes de que fazemos o que desejamos e não somos produtos da influência alheia, principalmente de um senhora que ironiza os tempos modernos. Pronto falei!

E por favor, quem quiser assistir o vídeo na íntegra, não se acanhe clique mesmo. Prontofalei novamente!

cliqueaqui 

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Foi meu paraíso particular por 4h

Por Kaliu Andrade




No final de Semana passada descobrir um paraíso diferente. Não o paraíso que todos falam ou que todos desejam estar. Mas era o meu paraíso desejável digamos assim.

O vento, a água e até o calor eram inéditos daquela forma pra mim, tudo isso por que a calmaria dentro da cidade grande era o que eu procurava a alguns dias. Um paraíso ao ar livre que abrigava em sua redondeza a selva de pedras chamada Belém (Tudo bem, nem tão selva de pedras assim, mais vamos conotar um pouco pra dar mais beleza ao texto, isso ainda pode não é?).

Dividido entre o trabalho nada árduo de produção fotográfica e um bate papo informal com os amigos, passamos horas e horas após o ensaio naquele paraíso particular. Rimos, conversamos, rimos de novo, bebemos, rimos novamente e por fim chegava a hora de retornar ao mundo real e dar um até logo, certos de que em breve retornaríamos ali.E desta vez somente para rir e aproveitar a beleza natural daquele hotel

Sair daquele hotel a beira rio era voltar a ligar o plug na tomada de alta voltagem que só o engarrafamento, a correria do dia a dia e o retorno da rotina provocam. Mesmo assim foi um bom momento de 4horas que pra mim foram eternos, afinal, beleza, boa companhia e uma ótima vista foi o que tivemos que comemorar. Ah se nossa mesa falasse!Rsrsrs!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Uma índia chamada Belém

Por Kaliu Andrade



O universo fashion da  Belém retrô já encheu os olhos e as lentes de grandes fotógrafos da terrinha e de  forasteiros também.

Antes não muito valorizada, a cidade morena era uma índia apagada e inexpressiva. Porém com o esforço de novos nomes e grandes promessas do cenário Fashion local, a cidade ganhou ares brejeiros mais acentuados e ganha diariamente uma pitada de requinte.


As praças ganham lugares definitivos em editoriais de moda e mostras de fotografias, a arquitetura antiga da cidade velha se contrasta com a beleza da modernidade dos cortes e recortes de tecidos finos e da silhueta das modelos.

As cores naturais ganham ora um colorido exagerado, ora um desgaste de cores naturais, e torna Belém, uma índia moderna, reinventa a antiga índia e a cosmopoliza quando necessário.

É fato mesmo que grandes nomes despontam para esse sucesso. Grifes e mais grifes surgem na cidade morena, umas ostentam cheia de valores os traços regionais, outras valorizam de forma burguesa a cidade e a deixam como plano de fundo de uma obra digna de contemplação.

Quando vejo as fotografias da índia paraense e suas belezas naturais que muitos teimam dizer não existir, penso que tolos são esses que nada tem a acrescentar e nada tem a observar, afinal a beleza está presente em tudo que vemos, o que falta é a ousadia de olhar como os fotógrafos. Faltam lentes nas almas e mais percepção para olhar a Belém como nossos grandes estilistas olham.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Simplicidade eu até tenho, mas o que gosto mesmo é da sofisticação

Por Kaliu Andrade


Tem lugares que são feitos exclusivamente para nós. Nunca fomos antes e quando chegamos nos sentimos em casa, assim comparo os textos que leio aos lugares aos quais conheço.

Em minhas constantes clicadas pela “net” li um texto que falava sobre a simplicidade. E ia além, traçava um paralelo entre a simplicidade e a sofisticação.

Confesso que a principio me senti desapontado com o texto, esperava mais, porém o autor foi feliz em exclamar que alguns buscavam a sofisticação e ele a simplicidade. Foi aí que me perguntei e respondi a mim mesmo questionamentos que não duraram nenhum minuto pelo menos.

Seria possível ser sofisticado e viver a simplicidade do cotidiano? Na mesma hora respondi e não pude deixar de me orgulhar, por gostar do sofisticado e não ser fútil, afinal o que seria do simples se não houvesse o sofisticado para dar mais brilho ao dia a dia que muitas vezes insiste em não ser um tão bom dia assim?

Graças a Deus meus dias tem sido bem felizes! Que assim seja, amém!

Diga sim a você mesmo

Por Kaliu Andrade


Deu a louca geral. De um lado é a jornalista que abandonou a carreira por causa da pressão e foi fazer concurso público. De outro o economista que desistiu dos números por que são muito complexos. O diretor de arte vai deixar de ser diretor para ser letrista( profissão quase extinta). A relações públicas vai ser jornalista de TV. Um Jornal vai viver sem jornalistas e ser escrito pelo jornaleiro. E olha que com tudo isso acontecendo ainda tem o tal do canudo que não vale de nada, afinal ser jornalista é pra qualquer um.
Não adianta digitalizar as TVS, nem aumentar os parques gráficos dos jornais impressos. Falta impor respeito, falta mesmo é vergonha na cara, as vezes falta ousadia e principalmente união.
Não basta levantar bandeira do achismo ou do inconformismo. Tem mesmo é que arregaçar as mangas e colocar a boca no trombone. Suplicando por medidas urgentes. É necessário decaptar em praça pública a falta de caráter e descamar todos os “peixes” incompetentes. É necessário mesmo, uma nova república, um novo poder e um novo mundo.Só assim teremos chance de recomeçar do zero, afinal é isso que nos prometemos todos os anos e nunca cumprimos.
Chutar o pau da barraca não é fácil, exige prática e segurança, porém a determinação é fundamental. É difícil gritar que não precisa do sistema autoritário e mandão que te obriga a fazer o que não queres sem receber nada em troca. Emancipação não é nada fácil e decidi do dia pra noite que você quer ser livre é um prazer que poucos podem gozar.
Viva a liberdade de expressão, viva os novos discursos, aqueles não copiados ou modificados, viva as matérias verdadeiras, viva o jornalista competente que luta diariamente na redação, na assessoria, no rádio, na TV, na Web , nas revistas... Enfim! Viva aqueles que se permitiram dizer SIM.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Cidade Luz na bucólica Belém

Por Kaliu Andrade



A medida que amadurecemos, nossos gostos mudam. Nossas manias aparecem mais. Nossas qualidades e inclusive os defeitos. O que antes era bom agora não é mais, o que antes era desejado, agora é mais uma conquista. Vivemos para cumprir metas, definir novos objetivos. Descobrir quem somos.
Mas sabe aquela velha vontade de conhecer Paris!? Aquela que lhe acompanhou a adolescência e te fazia viajar nos sonhos da cidade Luz? Pois é essa ainda reina sublime em meus sonhos.
Acho que a luz indireta sobre as mesas, a adega, as estantes de madeira e o som do Jazz e da Bossa Nova, me remeteram a minha bela Paris. É possível estar em Belém e sentir-se um pouco em Paris.
S'il Vous Plaît, este foi o lugar que me fez estar nas nuvens. Clima agradável, ótimo não só por oferecer ao cliente ares cosmopolita e bucólico a francesa se é que me entendem, mais os 300 rótulos de espumante, Jerez, Prosseco (Esse em especial é o meu fraco) e vinhos brancos, tintos e os fortificados.
Tudo isso observei a espera de amigos enquanto lia o “bem sugestivo” com o lugar Plenos Pecados – Inveja, mal secreto de Zuenir Ventura. Sinceramente não sei qual dos pecados cometi mais, pois naquele espaço agradável e com ares Parisienses, não tinha como não cometer pecado algum.

Novela nossa de cada dia

Por Kaliu Andrade

Tem dias que o que desejamos mesmo é filosofar. Outros que nada parece ser concreto e ter plenitude para escrever. E tantos outros dias que as palavras fluem com naturalidade.
A mais de uma semana com vontade de colocar no papel um pouco do que quero falar e não encontro as palavras. Nem rabiscar procurei rabiscar. Em meio a um turbilhão de novidades, meus olhos me pregaram uma peça. Digamos assim... Um caminho sem volta, por que é como conhecemos carinhosamente a filosofia (ou pelo menos filosofando).
Assistindo o desfecho de uma novela parei para pensar em quantos segundos diários dura uma vida na televisão. Com tantas tramas, seria possível eu viver uma vida como nas novelas? Viver alguns poucos minutos e sair do trabalho com a cara mais disposta do mundo pra pegar um jantarzinho, uma balada, chegar altas horas em casa e no outro dia está inteiraço? Me questionei.
Depois voltei atrás, afinal não sei qual personagem me dariam. Já pensou se me escolhem para aquele papel de bonzinho que sofre a novela inteira e no final vai ser feliz bobamente. Gozar nos últimos minutos da novela!? Ah não! Sinto muito mais isso é castigo de vilão. Por que depois do último capítulo, já foi a vida dos personagens acabou. E aí!? O que adianta ser feliz no último capítulo? N-A-D-A.
Porém por outro lado viveríamos o amor utópico, ou pelos menos “morreríamos” felizes e nossa vida seria “eternamente” um mar de rosas. É interessante discutir a vida real como novela afinal é isso que fazemos todos os dias. Seja com os colegas de trabalho, seja com os amigos, vizinhos. Sempre o alheio vira pauta para mais uma conversa. E vamos desenrolando tramas que se entremeiam de forma tão eficaz que assimilamos personagens que nada tem de fictício.
Todos os dias escrevemos estórias e as contamos com uma narrativa peculiar e com personagens riquíssimos. Mesmo assim nos demos ao luxo muitas vezes de reclamar do tédio e ver nas novelas uma distração. Não seria mais fácil se prestássemos atenção na nossa própria novela que nasce e renasce todos os dias? Por que a cada dia escrevemos um novo capítulo e esta trama sempre é novidade.